23 de abril de 2012

Arte na Rua


Esquete Clown promovida pela Cia Informal no evento "Arte na rua", marcando a única esquete teatral da noite.

A Cia Informal participou do evento "Arte na Rua", que serviu como protesto dos artistas locais em favor da reabertura do teatro Sete de Abril nos 200 anos da cidade de Pelotas. Dizia-se um dos teatros mais antigos do Brasil em funcionamento. Erguido em 1834, e ao longo destes 174 anos foi casa para artistas de todos os gêneros. Não poderíamos deixar de participar de algo tão importante. Fomentadores culturais sabem que o primeiro passo para quem quer viver de arte em Pelotas é a persistência. Por isso, fizemos de nossa pequena intervenção algo que pudesse marcar nossa presença como companhia e marca teatral. Não fizemos feio, a plateia estava com a gente o tempo todo. Nossa maior gratificação são as reações do público: riso, emoção, desaprovação, espanto. Vimos uma plateia "quente", inteiramente presente ao que estava acontecendo. Parabens a todos que tornaram evidente seus trabalhos e que fizeram-se lembrar de que ainda estamos vivos e sobrevivendo. Por mais que tenhamos aprovado esta iniciativa, não podemos esquecer que tudo foi por uma causa maior e que deve ser lembrada sempre que nos referirmos a "Arte na Rua". Devo dizer que estreiamos em Palco e Plateia de uma maneira que muitos gostariam de estreiar. Nos sentimos presentiados ao perceber que o número de pessoas era estimulante. A primeira edição foi de longe (e sobrando) acima das expectativas. Tive o contentamento de conhecer profissionais que não conhecia, trocar ideias, histórias, brincar com crianças e adultos, ser protagonista e coadjuvante, em uma reunião muito informal que gostaria que se repetisse com o devido apoio que nossa classe e categoria merecem. Ainda mais motivador foi o fato de receber palavras de carinho dos que haviam assistido. Abraçar, comentar e reafirmar nosso trabalho às pessoas que vinham ao nosso encontro. Tenho certeza que os instigamos a refletir, pois na maioria das apresentações que tive o prazer de acompanhar, me peguei imaginando como seria recompensador fazê-las em nossa casa, onde nos sentimos, realmente, aconchegantes. De qualquer maneira, sei que vamos continuar, aos trancos e barrancos, com a pedra que estiver no caminho, cada qual com o seu talento, aprimorando e desenvolvendo, em projetos que estejam mal redigidos ou não, pois temos o compromisso com eles: 
 

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